domingo, 15 de agosto de 2010

PODEMOS VENCER A EXCLUSÃO DIGITAL

A pioneira no uso da informática educacional no Brasil cobra políticas públicas para o setor e defende a ajuda mútua entre professores e alunos. 
(Entrevista a Marcelo Alencar)

Léa Fagundes preside atualmente a Fundação Pensamento Digital, organização não governamental que dissemina a computação entre populações carentes:

A senhora coordena programas ligados à inclusão digital em escolas públicas. Que lições tirou dessa experiência?
Na década de 1980, descobri que o computador é um recurso "para pensar com", e que os alunos aprendem mais quando ensinam à máquina. Em escolas municipais de Novo Hamburgo, crianças programaram processadores de texto quando ainda não existiam os aplicativos do Windows, produziram textos de diferentes tipos, criaram protótipos em robótica e desenvolveram projetos gráficos. Hoje, encontro esses meninos em cursos de ciência da computação, mecatrônica, engenharia e outras áreas. Na Escola Parque, que atendia meninos de rua em Brasília, a informática refletiu na formação da garotada, melhorando sua auto-estima e evidenciando o desempenho de pessoas socialmente integradas. Alguns desses garotos foram contratados como professores e outros como técnicos.
Os alunos da rede pública têm o mesmo desempenho no uso da informática que os de escolas particulares e bem equipadas?
 Sim. A tese de doutorado que defendi em 1986 me permitiu comprovar o funcionamento dos mecanismos cognitivos durante a construção de conhecimentos.
Nos anos 1990 iniciei as experiências de conexão e confirmei uma das minhas hipóteses: as crianças pobres consideradas de pouca inteligência pelas escolas, quando se conectam e se comunicam no ciberespaço, apresentam as mesmas possibilidades de desenvolvimento que os alunos bem atendidos e saudáveis.

A educação brasileira pode vencer a exclusão digital?
Há excelentes condições para que isso aconteça. No Brasil já temos
mais de 20 anos de estudos e experiências sobre a introdução de novas tecnologias digitais na escola pública. Esses dados estão disponíveis. O Ministério da Educação vem criando projetos nacionais com apoio da maioria dos estados, como o Programa Nacional de Informática Educativa (Proninfe) e o Programa Nacional de Informática na Educação (Proinfo). Muitas organizações sociais e comunitárias também colaboram nesse processo.

O que mais emperra o uso sistemático da informática nas escolas públicas?
A falta de continuidade dos programas existentes nas sucessivas administrações. Não se pode esperar que educadores e gestores tomem a iniciativa se o estado e a administração da educação não garantem a infra-estrutura nem sustentam técnica, financeira e politicamente o processo de inovação tecnológica.

 Veja entrevista completa no site http://www.faced.ufba.br/

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

ESPAÇO DE ENTENDIMENTO

Links sobre Políticas Públicas para o uso de Mídias na educação:

http://www.slideshare.net/bujokas/polticas-e-prticas-de-mdiaeducao

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

POLÍTICAS PÚBLICAS PARA O USO DE MÍDIAS

O meu TCC, terá como tema as Políticas Públicas para o uso de Mídias. Aqui em João Neiva nós temos realidades diferentes. A Estadual e a Municipal. Depois que a educação fundamental municipalizou, caiu muito o nível de ensino e o ensino Médio que ficou a cargo do estado, teve um bom avanço. Em termos de tecnologia, é gritante a diferença. Eu acredito que esse tema é bom, tem muito assunto para ser discutido. A trajetória em nível Nacional, Estadual e Municipal é bem profunda.


Conto com vocês na indicação de literaturas que falem dessas políticas, para enriquecerem meu trabalho.

ROSALIA LECHI

Olá, criei este espaço, para disponibilizar a pesquisa do meu trabalho de conclusão de curso. Espero que todos leiam e dêem sugestões, façam críticas construtivas, para que o meu trabalho tenha qualidade.